Expectativa de recuperação
Texto: Redação Revista Anamaco
O Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) e a FIA Business School divulgaram as projeções de vendas do varejo referentes a novembro. O varejo restrito, que inclui segmentos como combustíveis, supermercados, vestuário, móveis e eletrodomésticos, artigos farmacêuticos, informática e produtos de uso pessoal e doméstico, apresentou em novembro uma retração de 0,01% em relação ao mês anterior, com crescimento de 0,58% na comparação anual e aumento acumulado de 1,80% nos últimos 12 meses. “Esses resultados indicam estabilidade no consumo das famílias, após um período de desaceleração observado ao longo do ano”, explica Claudio Felisoni, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School.
Já o varejo ampliado, que contempla os setores de veículos, motos e material de construção, registrou alta de 0,42% em novembro, porém com retração de 2,39% frente ao mesmo mês de 2024 e leve queda de 0,08% no acumulado de 12 meses. “Esse desempenho reflete a persistente influência dos setores automotivo e de construção, que continuam em ritmo mais lento de recuperação”, pontua Felisoni.
Segundo ele, de modo geral, o estudo aponta um cenário de resiliência moderada do varejo brasileiro diante das condições macroeconômicas de 2025. “O comportamento estável do consumo essencial e a possibilidade de manutenção de políticas monetárias menos restritivas sustentam uma perspectiva de leve recuperação para o início de 2026, especialmente nos segmentos voltados a produtos de reposição e consumo cotidiano”, avalia.
Foto: Adobe Stock



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