Intervenção urbana

Grafite como forma de inclusão social

A Suvinil, marca de tintas imobiliárias da Basf,acaba de renovar parceria com o artista plástico Rui Amaral para a pintura do ‘buraco da Paulista’, um conhecido espaço artístico da cidade.
Para tanto, a marca está fornecendo cerca de mil litros de tinta para a restauração da pintura do mural, que fica na entrada do túnel entre a Avenida Dr. Arnaldo e Avenida Paulista, em São Paulo. A pintura será feita em oito domingos e terá início no dia 02 de novembro.
O artista pintou o mural, pela primeira vez, no final da década de 1980 e a Suvinil é parceira na revitalização do trabalho há mais de 10 anos. Neste ano, o artista usará um dos lançamentos da marca, o Suvinil Sempre Nova, que promete manter as cores e as paredes externas limpas por mais tempo.
Para a restauração, Amaral utilizará os mesmos tons do projeto original: Amarelo Sol, Morango, General, Buquê de Rosas e Lápis Lazuli
, cores que, segundo ele, representam a cultura brasileira. “Como marca líder de tintas, a Suvinil sempre apoiou a arte. Em São Paulo, por meio do projeto Suvinil Cor, Arquitetura & Memória - SCAM, realizou intervenções em outros patrimônios históricos, como no Pateo do Colégio, no Masp e nos Arcos do Jânio. Este ano, aproveitou o campeonato mundial de futebol para colaborar com a pintura do Mural das Copas do artista Paulo Consentino, no Aeroporto de Congonhas”, diz Nara Boari, gerente de Marca e Inovação da Suvinil.
Formado em artes plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Amaral é um dos pioneiros do movimento do grafite brasileiro. Além disso, trabalha com desenho animado, pintura, webarte, já expôs na Pinacoteca do Estado, no MAC, no MIS, na Funarte, no MASP e no Paço das Artes.
A obra do artista é conhecida por retratar questões sociais. “Acredito no grafite como uma ferramenta de inclusão social e em um meio de ocupar espaços ociosos na cidade e transformá-los em murais e intervenções urbanas. Temos feito isso de forma cada vez mais organizada e com apoio das iniciativas privada e pública”, observa o artista.

Grafite como forma de inclusão social
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