IBPVC divulga análise de desempenho do mercado brasileiro de PVC
Texto: Redação Revista Anamaco
Pelo terceiro ano consecutivo, o Instituto Brasileiro do PVC (IBPVC) lança a análise anual de desempenho do mercado brasileiro do PVC e o acompanhamento de indicadores setoriais dessa cadeia produtiva.
O trabalho, realizado em parceria com a MaxiQuim, consultoria especializada no segmento industrial químico e de plásticos, tem por objetivo estabelecer um acompanhamento periódico do desempenho do mercado brasileiro de PVC e suas variações. “Nossa intenção é ampliar o conhecimento sobre a cadeia de valor do PVC, reforçando o apoio estratégico que o IBPVC promove a seus associados e ao mercado como um todo”, afirma Alexandre de Castro, presidente do Instituto Brasileiro do PVC.
Castro reforça que a elaboração dessa análise apresenta o histórico anual dos indicadores da cadeia produtiva, agregando conhecimento ao arcabouço de informações que o IBPVC vem reunindo, no intuito de ser a principal referência quando o assunto é PVC no Brasil.
Intitulado “Análise do desempenho do mercado e acompanhamento de indicadores setoriais da cadeia produtiva de PVC”, o trabalho mostra que a capacidade produtiva de PVC no Brasil há mais de cinco anos se mantém em 1009 mil toneladas/ano, sendo que, em 2024 o nível operacional médio de resina PVC foi de 70% ante os 73% registrados em 2023.
Já a produção de PVC virgem, em 2024, atingiu 712 mil toneladas, desempenho inferior ao registrado em 2023, quando atingiu 739 mil toneladas. A produção de PVC reciclado, por sua vez, foi de 19 mil toneladas e, no ano anterior, atingiu 18 mil toneladas.
Outro dado apurado pelo estudo revela que o consumo aparente (que representa a soma da produção de PVC virgem com importação, subtraindo as exportações) resultou em 1.261 mil toneladas, desempenho 12,4% superior em relação a 2023 (1.122 mil toneladas).
Com relação à balança comercial, a análise mostra que a balança foi deficitária no ano passado, com importações de 554 mil toneladas (38% a mais que em 2023 - 403 mil toneladas) e exportações de 5 mil toneladas (76% menor que no ano anterior - 20 mil toneladas).
A pesquisa revela, ainda, que da demanda doméstica de PVC que foi de 1.307 mil toneladas em 2024, 62% foram destinados à construção civil, 10% à infraestrutura, 5% a calçados, 5% ao setor agro, 4% para transportes, 3% para o segmento automobilístico, 3% para alimentos, 2% ao setor industrial, 1% aos segmentos de higiene, limpeza e fármaco, 1% ao médico-hospitalar e 4% para outros.
A distribuição dessa demanda pelas regiões do Brasil foi: 49% para o Sudeste, 30% Sul, 12% Nordeste, 5% Norte e 4% Centro-Oeste.
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