Inadimplência cai nas empresas, apura pesquisa do SPC Brasil e da CNDL
Texto: Redação Revista Anamaco
O Indicador de Inadimplência de Pessoas Jurídicas, do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), revela que o número de empresas inadimplentes no País teve crescimento de 10,28% em julho em relação ao mesmo mês de 2024. Já na passagem de junho para julho, o número de devedores caiu 0,36%.
Os dados mostram, ainda, que em julho, cada companhia negativada devia, em média, R$ 6.827,46 na soma de todas as dívidas e para 1,75 empresas credoras. “Com as taxas de juros do Brasil em patamares elevados, tomar crédito para financiar o negócio ou capital de giro custa muito mais caro e isso impacta, diretamente, a saúde financeira da empresa”, destaca Roque Pellizzaro Júnior, presidente do SPC Brasil.
De acordo com levantamento feito pelas entidades, para metade dos donos de empresas do setor de comércio e serviços de todo o País (50%) é difícil ou muito difícil tomar crédito em instituições financeiras para a empresa. Dentro deste cenário, Pellizzaro Júnior alerta sobre a importância do controle do Score do CNPJ das empresas, sobretudo as micro e pequenas, que dependem do acesso ao crédito para operar e manter as contas em dia. “A negativação do CNPJ traz grandes prejuízos para a empresa, uma vez que impacta no aceso ao crédito e nas transações comerciais com fornecedores e parceiros. Manter um bom Score e observar qualquer alteração é fundamental para a sustentabilidade dos negócios e para que eles mantenham condições viáveis de financiamentos”, ensina.
O indicador mostra, também, que, em julho, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 11,72% em relação ao mesmo período de 2024 e na passagem de junho para julho, o número de dívidas retraiu 0,04%.
Foto: Adobe Stock




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