Economia

Inadimplência está estabilizada

Após picos de elevação entre dezembro de 2008 e março, em decorrência da crise econômica, a inadimplência dos consumidores demonstra sinais de estabilização ao fim do primeiro semestre. De acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência de Pessoa Física, o índice cresceu 10,4% no período de janeiro a junho deste ano, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
Neste primeiro semestre, foram registrados dois comportamentos distintos da inadimplência. No primeiro trimestre, ainda refletindo com maior intensidade os efeitos da crise financeira internacional, houve um crescimento de 11,4% em comparação com o primeiro trimestre de 2008.
Já no segundo trimestre, o crescimento em relação ao segundo trimestre de 2008 recuou para 9,4%, estabilizando-se em relação ao verificado no ultimo trimestre de 2008, que também foi de 9,4% em relação ao quarto trimestre de 2007.
Para os analistas da Serasa Experian, o menor crescimento do crédito no primeiro semestre, especialmente no seu início, reflete a perda de fôlego da inadimplência dos consumidores. A expectativa dos técnicos é de queda, a partir de agora, em decorrência das melhores condições da atividade econômica e do emprego. Já na variação mensal - junho de 2009 sobre maio último -, a inadimplência do consumidor caiu 2,1%, apesar do sexto mês do ano ter tido um dia útil a mais que o mês anterior. Na análise anual (junho de 2009 ante junho de 2008), a inadimplência das pessoas físicas apresentou uma elevação de 11%.
No primeiro semestre de 2009, o ranking de representatividade da inadimplência dos consumidores foi liderado pelas dívidas com bancos, com 43,9% de participação no indicador. Em seguida, estão as dívidas com cartões de crédito e financeiras, que representaram 36,8% Os cheques sem fundos aparecem na terceira colocação do ranking, com 17,5%. Fecham o ranking os títulos protestados, com 1,9%.

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