Injeção de R$ 233 bilhões na economia - Revista Anamaco

13º salário

Injeção de R$ 233 bilhões na economia

Texto: Redação Revista Anamaco

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), até dezembro, quando será depositada a segunda parcela do 13º salário, deverão ser injetados cerca de R$ 232,6 bilhões na economia. Esse montante, representa, aproximadamente, 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País e será pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive aos empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos Estados e Municípios. Cerca de 83 milhões de brasileiros receberão rendimento adicional, em média, de R$ 2.539. 
Para o cálculo do impacto do pagamento do 13º salário, o Dieese não leva em conta autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, uma vez que não há dados disponíveis sobre esses proventos.
Além disso, não há distinção dos casos de categorias que recebem parte do benefício antecipadamente, conforme definido, por exemplo, em acordo coletivo de trabalho (ACT) ou convenção coletiva de trabalho (CCT). Da mesma forma, considera-se o montante total do valor recebido pelos beneficiários do INSS, independentemente do montante que já tenha sido pago.
Assim, os dados constituem projeção do volume total do benefício que entrará na economia ao longo do ano, e não necessariamente nos dois últimos meses de 2021. Entretanto, o princípio é que a maior parte do valor referente ao 13º, notadamente para os trabalhadores ativos, seja paga no final do ano.
O estudo mostra que 51 milhões, ou 61% do total, são trabalhadores no mercado formal, entre eles, os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada, que somam 1,3 milhão, equivalendo a 1,6% do conjunto de beneficiários. Do montante a ser pago, aproximadamente, R$ 155,6 bilhões, ou 66,9% do total, irão para os empregados formais, incluindo os trabalhadores domésticos.
De acordo com a pesquisa, a parcela mais expressiva (49,3%) deve ser paga nos Estados do Sudeste, Região com a maior capacidade econômica do País e que concentra a maioria dos empregos formais e aposentados e pensionistas. No Sul devem ser pagos 17,2% do montante e no Nordeste, 15,4%. Já às regiões Centro-Oeste e Norte cabem, respectivamente, 8,5% e 4,8%.

Foto: Adobe Stock

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