Indústria da construção

Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice de Intenção de Investimento da indústria da construção caiu, em agosto, pela terceira vez consecutiva e chegou ao seu menor patamar em 28 meses, revela a Sondagem da Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). No mês, o indicador registrou queda de 0,4 ponto, chegando a 40 pontos, nível que não era registrado desde abril de 2023.  “Essa queda reflete principalmente as elevadas taxas de juros que, entre outras coisas, continuam pressionando o ambiente de crédito, tão fundamental para o desempenho do setor”, avalia Isabella Bianchi, analista de Políticas e Indústria da CNI.
O estudo mostra que o índice de expectativa de nível de atividade diminuiu 1,7 ponto, caindo para 51,4 pontos, enquanto o de expectativa de número de empregados cedeu 2,1 pontos, para 50,8 pontos. Ao se aproximarem da linha divisória de 50 pontos, os indicadores revelam expectativas de crescimento mais moderado para os próximos meses.  
Já o Índice de Expectativa de Novos Empreendimentos e Serviços encolheu 0,4 ponto, atingindo 50,1 pontos. Por estar muito próximo à linha divisória, revelam previsão de estabilidade no curto prazo para os próximos meses.
No mesmo sentido, o Índice de Expectativa de Compras de Insumos e Matérias-Primas, recuou 2,4 pontos, para 49,8 pontos. Ao contrário dos demais indicadores de expectativa, esse índice cruzou a parte inferior da linha divisória, passando a demonstrar perspectiva de queda na aquisição desses itens pelo setor nos próximos meses.  
Para esta edição da Sondagem, a CNI consultou 318 empresas, sendo 122 pequenas, 131 médias e 65 grandes.

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