Confiança empresarial

Ligeira melhora das expectativas

Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), ficou estável em novembro, em 90,1 pontos. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice volta a registrar tendência de alta, com um avanço de 0,2 ponto, após cinco meses em queda.
No mês, o Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) recuou 0,7 ponto, registrando 91,6 pontos. Excetuando-se a de setembro, o índice recuou em cinco dos últimos seis meses, acumulando perdas de 7,0 pontos ao longo de 2025. Entre seus componentes, o indicador que mede a satisfação com a situação atual dos negócios caiu 0,4 ponto, atingindo 90,3 pontos, enquanto o indicador que mede o nível de demanda no momento presente recuou 0,9 ponto, para 93,0 pontos. 
O Índice de Expectativas Empresariais (IE-E), por sua vez, avançou 0,6 ponto no mês, a segunda alta consecutiva, alcançando 88,7 pontos. A alta no mês foi determinada pelo avanço em seus dois componentes: o indicador que mede o otimismo com a demanda nos três meses seguintes avançou 0,8 ponto, para 86,6 pontos, e o indicador que capta as expectativas em relação à evolução dos negócios seis meses à frente subiu 0,4 ponto, para 91,1 pontos.
O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV Ibre: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. Em novembro, a confiança melhorou em três dos quatro setores mapeados. A maior alta registrada, pelo segundo mês consecutivo, foi no Índice de Confiança do Comércio, que subiu 3,7 pontos, alcançando 89,9 pontos, acumulando uma alta de 6,8 pontos nos três últimos meses. Os índices de Serviços e da Construção também avançaram, em 1,2 e 1,0 ponto, respectivamente, passando a 90,1 e 92,6 pontos. O índice da Indústria de Transformação, por sua vez, recuou 0,7 ponto, para 89,1 pontos, acumulando uma queda de 10,6 pontos no ano. Na métrica de médias móveis trimestrais, apenas a Indústria segue em trajetória declinante.
No penúltimo mês do ano, a confiança empresarial avançou em 45% dos 49 segmentos integrantes do ICE, uma disseminação idêntica à observada no mês anterior, apesar da composição diferente. O destaque negativo do mês é o setor da Indústria, onde apenas 26% dos segmentos registraram alta da confiança. 

Foto: Adobe Stock

 

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