Pesquisa indica equilíbrio entre as percepções de queda e alta nas vendas de matcon - Revista Anamaco

Termômetro Anamaco

Pesquisa indica equilíbrio entre as percepções de queda e alta nas vendas de matcon

Texto: Redação Revista Anamaco

A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) acabam de divulgar os resultados do Termômetro Anamaco, pesquisa realizada, com exclusividade, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).
O estudo mostra que, em julho, a percepção dos varejistas de material de construção registrou alta tanto na assinalação de crescimento nas vendas quanto na de queda. Nesse cenário, as respostas de incremento foram de 29% dos entrevistados contra 23% em junho, enquanto as assinalações de queda passaram de 22% no mês anterior para 26% em julho.
Com esses resultados, o indicador Anamaco de vendas correntes voltou a apresentar ligeiro aumento, mantendo-se acima do nível de neutralidade (100 pontos). Entre junho e julho, passou de 101 pontos para 103. Apesar disso, como em junho, a comparação anual segue desfavorável, pois o indicador havia sido de 119 em julho de 2021.
Na análise por especialidade da loja, o levantamento indica que, em quase todos os segmentos, houve aumento simultâneo tanto das indicações de alta quanto das de baixa nas vendas. A exceção foi o setor de pisos e revestimentos cerâmicos, em que as percepções de alta subiram muito, passando de 15% para 36% entre junho e julho, enquanto as indicações de baixa recuaram de 34% para 29% no mesmo período.
Cenário idêntico é observado quando os dados são segregados por porte do comércio (número de funcionários). Nos home centers (mais de 99 colaboradores), sempre na comparação entre junho e julho, as assinalações de alta nas vendas passaram de 31% para 43%, enquanto as de queda avançaram de 17% para 27%.
Em termos regionais, as assinalações de crescimento se elevaram em todo o País. O destaque foi o Nordeste, onde as respostas otimistas quanto às vendas no mês corrente passaram de 19% para 31%. A Região menos otimista foi o Sudeste, onde as indicações de alta e de baixa empataram em julho: 26%. No outro extremo, o Centro-Oeste apresentou o maior percentual de indicações de crescimento: 36%. Seguiram-se o Nordeste e o Norte com 31% e o Sul, com apenas 29% de indicações de crescimento. Assim como no Sudeste, as assinalações de crescimento e de queda empataram no Nordeste (31%).
Quando os entrevistados foram questionados sobre as vendas futuras, entre junho e julho, as respostas otimistas foram de 58%, uma alta sobre os 52% apurados em junho. Com esse resultado, somado ao recuo de um ponto percentual nas indicações de queda, o indicador de vendas futuras atingiu o recorde histórico, chegando em julho a 154 pontos contra 147 em junho. Há um ano, esse mesmo indicador havia sido de 153.
Em termos regionais, as localidades que registraram maior otimismo com relação às vendas nos próximos três meses foram o Norte e o Nordeste (65% de expectativas de alta nos próximos meses), seguidos do Centro-Oeste (61%). Relativamente menos otimistas foram o Sudeste (55%) e o Sul (53%).
Em contraste com o mês anterior, as expectativas dos revendedores de material de construção quanto às ações do governo nos próximos doze meses melhoraram ligeiramente em julho, possivelmente como reflexo do recuo nos preços dos combustíveis. No mês, 49% dos entrevistados estavam otimistas contra 48% em junho. Já as avaliações pessimistas recuaram de 22% para 16% no mesmo período.

Foto: Adobe Stock

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