Emprego

Pior momento do mercado de trabalho pode ter sido no início da pandemia, aponta FGV

Texto: Redação Revista Anamaco 

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 8,8 pontos em agosto, para 74,7 pontos, o maior valor desde março (82,6 pontos), mês no qual a economia brasileira sofreu os primeiros impactos da pandemia. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp avançou 10,7 pontos, para 65,8 pontos.
Assim como em julho, todos os sete componentes do IAEmp subiram em agosto. Destaque para o indicador da Indústria de Situação Atual de Negócios, que subiu 25 pontos, para 112,6 pontos, retornando a um nível otimista (acima de 100 pontos) pela primeira vez após o início dos efeitos da crise no Brasil em março.
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 0,8 ponto em agosto para 96,4 pontos. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. Em médias móveis trimestrais, houve recuo de 1,1 ponto para 97,0 pontos.
A queda do ICD ocorreu em todas as classes de renda, exceto para os consumidores com renda familiar mensal entre R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil, cujo indicador se manteve estável. A maior contribuição para o resultado foi dada pelas famílias de renda mensal entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil, cujo indicador de Emprego local atual (invertido) variou positivamente em 1,7 ponto na margem.

Foto: Grau 10 Editora

 

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