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Texto: Redação Revista Anamaco

A Stihl Brasil implementou um projeto de manufatura aditiva na fábrica de São Leopoldo (RS) que permite criar, por meio de impressão 3D, itens de baixa complexidade que, anteriormente, eram adquiridos de múltiplos fornecedores e apresentavam custo e prazo de entrega elevado.
Iniciado em 2024, o projeto teve um investimento inicial de R$ 60 mil  e com ele foram adquiridas quatro impressoras 3D. Hoje, a empresa atingiu R$ 1 milhão de economia com a iniciativa, já descontado todos os custos de aquisição, matéria-prima, energia e tempo de trabalho dos profissionais. São produzidos itens como: dispositivo para motores de lavadoras de alta pressão, cantoneiras para fixação de caixas de papelão, cabo de ferramentas, placas de identificação, suportes para tablets, dispositivos para volantes, entre outros.
Tiago Valter de Souza, gerente de Logística da Stihl,  salienta que esse projeto, que atingiu o retorno do investimento em menos de três meses, faz parte dos investimentos ESG da organização e agrega benefícios econômicos e ambientais. “Lideramos esse projeto na área de Logística, porém, é uma entrega que todos os setores da empresa poderão usufruir. Com isso, a otimização financeira e de recursos aumentará conforme a expansão da atuação da manufatura aditiva”, explica o gerente.
Segundo ele, a matéria-prima utilizada são filamentos de plásticos, como ABS, nylon, acetato, entre outros. Também é utilizada uma tecnologia, chamada “Simulador Make or Buy”, que indica o que vale mais a pena: imprimir internamente ou comprar externamente os itens. São avaliadas questões como as quantidades, tempo, custo, entre outros pontos.

Foto: Divulgação