Logística reversa

Prysmian e Taesa reaproveitam bobinas utilizadas no Projeto Pitiguari

Texto: Redação Revista Anamaco

A Prysmian celebra junto à Taesa, grupo privado de transmissão de energia elétrica, a conclusão da logística reversa de 10% das bobinas utilizadas para transportar os 890km de cabos instalados no Projeto Pitiguari.
O projeto é um empreendimento referente ao lote 10 do leilão de transmissão nº01/2022, realizado em junho de 2022, 100% controlado pela Taesa, e está localizado em Santa Catarina, com extensão aproximada de 89km de linhas de transmissão (65km de circuito duplo), tensão 230kV e três subestações.
Daniel Azevedo, diretor de negócios de PowerGrid na Prysmian, explica que a iniciativa, inédita no setor, demonstra como parcerias estratégicas podem impulsionar soluções que vão além da execução técnica e contribuem para um futuro mais sustentável.
Segundo ele, ao adotar a logística reversa das bobinas, as empresas reduzem impactos ambientais e estabelecem um novo padrão de responsabilidade no mercado de transmissão de energia. A Prysmian é a primeira companhia do mercado a desenvolver um programa de logística reversa de bobinas robusto, com um controle minucioso de todas as etapas. A Taesa foi a primeira transmissora a topar essa iniciativa, o que reforça o compromisso e a disposição das companhias em ir além das suas obrigações, gerando valor por meio de inovações sustentáveis”, afirma Azevedo. 
A Prysmian reutiliza bobinas usadas para transportar os cabos, o que representa um grande custo na aquisição de novos carreteis para atender a demanda dos projetos. Mais do que uma inovação operacional, o reaproveitamento de bobinas de madeira na construção de linhas de transmissão evidencia o compromisso das empresas em buscar soluções sustentáveis em cada etapa do processo de implantação. Essa prática trata-se de uma iniciativa com potencial de aplicação em todo o setor”, comenta Emmanuel Moraes, gerente executivo de planejamento e engenharia da Expansão da Taesa. 
Felipe Tabosa, engenheiro de Transmissão da Taesa, explica que os resultados obtidos no Projeto Pitiguari comprovam que é possível aliar eficiência operacional e compromisso ambiental em empreendimentos de grande porte. O engenheiro conta que a iniciativa reduziu o desperdício de recursos e criou um modelo de logística reversa que pode ser replicado em outros projetos, estabelecendo um novo padrão para o setor elétrico. “Com o sucesso deste projeto-piloto, esperamos replicar o modelo nos demais empreendimentos em fase de implantação e consolidá-lo como prática de mercado. Essa mudança cultural no descarte de bobinas de madeira contribui para a redução das emissões de carbono e fomenta a geração de empregos por meio da expansão da cadeia produtiva”, completa Tabosa.

Foto: Divulgação

Prysmian e Taesa reaproveitam bobinas utilizadas no Projeto Pitiguari
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