Varejo mais otimista
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresceu 1,4% em junho, em relação a maio, o que representa a terceira alta seguida, descontados os efeitos sazonais. Nessa comparação, todos os indicadores apresentaram avanço, sendo o das condições atuais aquele com maior variação (+2,7%). Contudo, na comparação com igual mês de 2024, a tendência negativa sobressaiu, com baixa de 3,7%, principalmente nas Condições Atuais - Icec (-7,3%) e na Economia (-13,6%), mostrando que, apesar da alta de 3,9% no mês, continua bem abaixo do resultado de junho do ano passado, sendo também aquele com menor nível da pesquisa (62,0 pontos com ajuste).
O estudo mostra que o mesmo movimento ocorreu nas Intenções de Investimentos - Icec e seus subindicadores, com avanço mensal em todos, no entanto não o suficiente para superar 2024.
O maior destaque nessa categoria do Icec foi a Intenção de Contratação de Funcionários - Icec, sendo o único da categoria com aumento anual (+0,4%). Já os investimentos na empresa (-1,9%) foram os que mais sofreram na comparação com 2024.
Outro dado apurado pela pesquisa revela que a retração anual na confiança do empresário do comércio, em junho, foi impulsionada por todos os segmentos, principalmente pelas lojas do varejo de supermercados, farmácias, lojas de cosméticos (-5,0%), contudo com avanço na análise mensal.
Em relação à percepção atual do comércio, o segmento de bens não duráveis também foi o que apresentou maior queda na análise anual (-9,6%). Sendo que, assim como no indicador geral, já se consegue perceber uma recuperação no mês (+3,5%).
Em relação às expectativas, o comércio de bens duráveis se destacou, com a maior queda anual (-4,8%), mesmo tendo o maior avanço no mês (+2,4%). Entre a Intenção de Investimentos, a Contratação de Funcionários - Icec foi a com melhor recuperação no mês (+0,9%), sendo o único item de investimento com aumento anual (+0,4%). Isso devido a um avanço de 3,0% no setor de roupas, calçados, tecidos e acessórios, na comparação com 2024.
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