Votorantim Cimentos encerra 2021 com crescimento de 244% sobre o ano anterior - Revista Anamaco

Balanço positivo

Votorantim Cimentos encerra 2021 com crescimento de 244% sobre o ano anterior

Texto: Redação Revista Anamaco

A Votorantim Cimentos encerrou 2021 com lucro líquido de R$ 1,6 bilhão, o que representa um aumento de 244% em relação ao ano anterior. De acordo com a empresa, o resultado é explicado, sobretudo, pela melhora no resultado operacional, com crescimento no volume de vendas em todas as regiões em que a companhia atua, e pelos ganhos relacionados à consolidação das aquisições realizadas na América do Norte e na Espanha. No período, a receita líquida global foi de R$ 22,3 bilhões, aumento de 33% em relação a 2020.
Marcelo Castelli, CEO Global da Votorantim Cimentos, explica que a performance reflete a combinação da dinâmica de preços favorável, especialmente no Brasil e na América do Norte, dos fortes volumes de vendas em todas as regiões e dos impactos de consolidação das aquisições recentemente realizadas.
Em 2021, a companhia vendeu 37,2 milhões de toneladas de cimento nos países onde tem operações - Brasil, Bolívia, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Marrocos, Tunísia, Turquia e Uruguai - um incremento de 15% em relação ao volume comercializado no ano anterior. “O avanço da vacinação e a continuidade dos estímulos fiscais e monetários contribuíram para uma melhora da economia global no ano passado e o mercado de cimento manteve-se aquecido em todos os países em que atuamos. Nossa estratégia de negócio, nossas recentes aquisições, combinadas com a nossa resiliência e excelência operacional nos levaram a conquistar um crescimento de vendas em todas as regiões e a um fechamento de ano com resultados recordes”, afirma Castelli.
O EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado consolidado atingiu R$ 5,2 bilhões em 2021, crescimento de 37% frente ao ano anterior, com margem EBITDA de 24%, aumento de um ponto percentual sobre 2020. A empresa encerrou 2021 com alavancagem, medida pela relação dívida líquida/EBITDA Ajustado, de 1,55x, o melhor resultado nos últimos dez anos. “Registramos um desempenho financeiro recorde em 2021 em um ambiente desafiador pelos contínuos efeitos da pandemia e pela pressão inflacionária mundial. Executamos movimentos estratégicos significativos, retornamos o pagamento de dividendos aos nossos acionistas e tivemos nova queda consecutiva em nossa alavancagem. Com a solidez das nossas métricas financeiras, retomamos e mantivemos nosso grau de investimento pelas três principais agências de rating”, diz Osvaldo Ayres Filho, diretor de Operações Cimento, Logística e Negócios Adjacentes da companhia.
Na análise regional, no Brasil, a Votorantim Cimentos alcançou receita líquida de R$ 10,3 bilhões em 2021, crescimento de 30% em relação a 2020. O EBITDA ajustado cresceu 58%, para R$ 2,4 bilhões. Os resultados positivos, mesmo com mercado estável no segundo semestre e forte base de comparação em relação ao ano anterior, segundo a empresa, devem-se, principalmente, à forte dinâmica de mercado, com aumento de volumes de vendas e preços, o que amenizou a pressão de custos relacionada ao aumento dos preços das commodities e à inflação local.
Na América do Norte, a receita líquida atingiu R$ 7,1 bilhões no ano passado, crescimento de 31% em relação a 2020. O EBITDA ajustado da região foi de R$ 1,8 bilhão em 2021, crescimento de 26%. O resultado positivo deve-se, sobretudo, à consolidação das aquisições de McInnis, Superior Materials e Valley View, além da forte demanda no Canadá e nos Estados Unidos, à dinâmica de preços nos dois países e às condições climáticas favoráveis, com o inverno mais ameno.
Na Europa, Ásia e África, a receita líquida foi de R$ 2,9 bilhões em 2021, crescimento de 37% em relação ao ano anterior. A região foi a mais impactada pela pandemia de Covid-19 em 2020 trazendo uma base mais baixa de comparação. O EBITDA ajustado na região foi de R$ 562 milhões, crescimento de 24% em relação ao exercício anterior. Em 2021, houve forte demanda em todos os países e dinâmica de preços positivos na maioria deles. Esse cenário atenuou parcialmente a pressão sobre custos mais altos.
Na América Latina, a receita líquida foi de R$ 978 milhões em 2021, crescimento de 19% em comparação com 2020. O EBITDA ajustado de 2021 foi de R$ 237 milhões, avançando 19%. Destaque para a recuperação do mercado boliviano, que sofreu forte impacto da Covid-19 em 2020, e para a sólida demanda no Uruguai. Ambos os países tiveram preços estáveis e impacto positivo em função da desvalorização do Real no ano.

Foto: Divulgação

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