Fim de ano

Aberta a temporada de contratação

Texto: Redação Revista Anamaco 

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela a intenção de contratação de mão de obra para o fim do ano. De acordo com o levantamento, o comércio e os serviços devem abrir, aproximadamente, 118 mil vagas em todo o País, sejam temporárias, efetivas, informais e terceirizadas.
O estudo mostra que há uma movimentação significativa no mercado de trabalho sazonal. Um terço das empresas (33%) já contratou ou pretende contratar, sendo que, 20% desse grupo ainda não o fizeram, mas têm a intenção. A maioria, 59%, não deve contratar, especialmente as microempresas com até quatro funcionários.
O aumento da demanda no fim do ano continua sendo o principal motor das contratações no Brasil. Segundo a pesquisa, 47% dos empresários afirmam que precisam reforçar as equipes para dar conta do movimento extra típico da época. Outros 22% citam a reposição de vagas em aberto por causa da alta rotatividade, enquanto 20% enxergam na contratação uma estratégia para elevar a qualidade dos serviços diante da concorrência acirrada.
Entre os que já contrataram ou planejam contratar, metade (50%) deve optar por temporários, com contratos que duram, em média, 2,5 meses - chegando a 2,9 meses nas capitais. A boa notícia é que esse movimento pode se transformar em oportunidade permanente: 47% das empresas pretendem efetivar os profissionais temporários após o período. No total, cada empresa deve abrir, em média, 1,9 vaga neste fim de ano. "Os dados da pesquisa são muito positivos, pois mostram que o comércio e os serviços estão se preparando para o aumento da demanda do fim de ano. As 118 mil vagas abertas representam uma grande oportunidade para profissionais que buscam uma recolocação ou um primeiro emprego, especialmente no setor de vendas. Além disso, a intenção de efetivação de quase metade dos contratados temporários reforça o papel estratégico dessas contratações para o desenvolvimento profissional e para a economia local", avalia José César da Costa, presidente da CNDL.
Entre as vagas que serão abertas, a maioria (87%) é para trabalho presencial. As funções mais demandadas são: vendedor 31% (predominantemente no comércio), cabeleireiro (8%), ajudante (6%), manicure (6%) e balconista (6%).
A remuneração média oferecida será de R$ 1.819,36. Cerca de 39% das empresas pagarão um salário-mínimo (R$ 1.518,00), e outros 39% oferecerão até dois salários-mínimos (R$ 3.036,00). A jornada de trabalho média é de 7h8min por dia.
Roque Pellizzaro Júnior, presidente do SPC Brasil, ressalta que, apesar do cenário de instabilidade econômica, citado por 32% das empresas que não pretendem contratar, a perspectiva geral é de otimismo. "O brasileiro está buscando oportunidades e o mercado está se movimentando para atender a essa demanda. Acreditamos que o segundo semestre será um período de crescimento para os pequenos e médios negócios, que são a espinha dorsal da nossa economia", conclui Pellizzaro Júnior.

Foto: Adobe Stock

 

Aberta a temporada de contratação
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